28 fevereiro 2007
Amigo, um Ensaio
23 fevereiro 2007
15 fevereiro 2007
PRECISANDO DE AMOR Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial, presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados? Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia? Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre. Mas conviver com essa "boa companhia" diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos é que é o difícil. No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de) brigas e discussões, (caia fora dessa fria). Não adianta você dizer que depois de três meses apenas que "encontrou o amor de sua vida", porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado. Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações é o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias eficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si. Mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua carência para o (a) parceiro (a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa. Que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o "falso amor" acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume "antigo" de "ter tempo", de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento... Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de "depressivos" e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas "seres cansados de si mesmos...". Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes. Parece careta demais? Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas. Pense nisso e se gostar, passe essa mensagem para frente; quem sabe se juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz? Muita pretensão? Não, só vontade de te ver feliz.Luis Fernando Veríssimo
14 fevereiro 2007
12 fevereiro 2007
Ponha um tubarão no seu tanque!
"Para quem quer ver, há luz suficiente; para quem tem disposição contrária, há muita obscuridade."
(Blaise Pascal)
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém,as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe
congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto.
Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:
Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard, observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.
Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.
Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da Humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar!!!
Abaixo o silêncio!!!
Não expor o amor é impedir a própria evolução e a do outro...
Todos nós, quando nos apaixonamos e investimos num relacionamento, sentimos medo de perder a pessoa amada. Por conta disso, passamos a medir nossas atitudes e, especialmente, nossas palavras. Acreditamos que o silêncio seja uma espécie de garantia, como se o fato de a outra pessoa não saber o que nos incomoda ou o que nos faz sentir inseguros a impedisse de querer ir embora! É verdade que corremos o risco de criar conflitos difíceis ao expormos o que não estamos gostando na relação, mas o silêncio não é, de forma alguma, sinônimo de que está tudo bem! Muito pelo contrário, pois não há oportunidade de crescimento quando o que é sentido não é exposto, não é manifestado... Além disso, considero extremamente injusto com o outro não dar a ele a chance de rever suas atitudes, de mudar seu comportamento e tentar evoluir, aprender novas maneiras de compartilhar e de viver a dois. Relacionar-se é uma chance preciosa de crescer e enxergar questões que sozinhos não poderíamos! Mas quando nos fechamos e preferimos “fingir” (mesmo que não seja por maldade) que está tudo ótimo, desperdiçamos essa chance e estagnamos, simplesmente para não termos de olhar para o que incomoda, para o que dói e não termos de admitir que há algo a ser trabalhado, seja em nós mesmos ou no outro! Um relacionamento baseado na aparente indiferença nunca poderá revelar se estamos agindo corretamente ou não. Ficamos presos às nossas verdades, aos nossos motivos e às nossas razões e perdemos a riqueza que existe no outro. E, assim, quando já não dá mais para tolerar o inevitável, tudo acaba e ficamos com a sensação de que nada realmente intenso e verdadeiro foi vivido, compartilhado, trocado e aprendido! Sugiro que você se exponha, se torne vulnerável, corra o risco de criar conflitos, mas com um objetivo essencial: o de se reconhecer, de aprender e de conhecer melhor a pessoa amada. Conflitos não são, necessariamente, situações destrutivas e que nos levam ao rompimento. Esses são os conflitos vividos por pessoas que querem sempre ter razão, que falam para impor a si mesmas porque não admitem a possibilidade de estarem equivocadas. Os conflitos podem ser muito bons a partir do momento em que você percebe que pode se tornar uma pessoa e um parceiro melhor porque está disposto a olhar para si mesmo e para o outro. Porque acolhe a si mesmo e ao outro. E isso só pode acontecer quando estamos dispostos a ouvir sem criticar. Questionar, sim! Acusar indefinidamente, não! Enfim, falar o que você está sentindo e expor o que não lhe agrada é amar o outro no sentido de dar a ele a chance de se rever, de se trabalhar e de transmutar suas próprias limitações. No entanto, o que vejo são pessoas justificando seu silêncio porque preferem a paz, porque não gostam de brigas ou porque não querem magoar a outra pessoa. Isso é uma grande bobagem, muito mais um escudo que serve para esconder o medo de ser rejeitado, o medo de descobrir que estava errado e o egoísmo por querer parecer o “bom”, o “compreensivo”, o “injustiçado”. Minha bandeira é: “Abaixo o silêncio! Viva a verdade e a coragem de expor o amor”!