21 março 2007
O vento
15 março 2007
O mal existe?
Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta: - Deus fez tudo que existe? Um estudante respondeu corajosamente: - Sim, fez! - Deus fez tudo, mesmo? - Sim, professor - respondeu o jovem. O professor replicou: - Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mes
então Deus é mau. O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito. Outro estudante levantou sua mão e disse: - Posso lhe fazer uma pergunta, professor? - Sem dúvida - respondeu o professor. O jovem ficou de pé e perguntou: - Professor, o frio existe? - Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio? O rapaz respondeu: - Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. - E a escuridão, existe? - continuou o estudante. O professor respondeu: - Mas é claro que sim. O estudante respondeu: - Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente. Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: - Diga, professor, o mal existe? Ele respondeu: - Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. Então o estudante respondeu: - O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus.É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. " O mal é como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz".
14 março 2007
Amar e ser amado
Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento:
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano —,
Beijar teus dedos em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante — amado —
Como um anjo feliz... que pensamento!?
08 março 2007
M de Mulher!
07 março 2007
Na sua Estante - Pitty
06 março 2007
SENTIDO CONTRÁRIO
Composição: Isabella Taviani
Tudo que eu queria agora
Era um beijo seu
Molhado
Como quase sempre estão os olhos meus
Deitar nos teus ombros
E dormir em paz
Será que é pedir demais?
Cadê você amor?
Sozinha agora estou, de novo
Tudo o que eu queria
Era o seu calor
Colar teu corpo junto ao meu
E detonar o cobertor
Contraditório
Sua pele quente me faz tremer
Cadê você amor?
Por que não vem me ver?
E aí
O que é que eu faço com essa falta que você me faz?
A hora nesse quarto parece andar pra trás
Mas quando estou com você
O tempo voa.
05 março 2007
Inconstância
Procurei o amor que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava.
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer…
Um sol a apagar-se e outro a acender
Nas brumas dos atalhos por onde ando…
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há de partir também… nem eu sei quando…