30 junho 2006

Sem saco de escrever!

Faz o maior tempão q não deixo nada escrito por aqui, nem um texto, nem uma imagem, nada! Ando sem inspiração pra escrever, sem saco, com preguiça e enquanto isso o blog vai ficar de repouso. Tô indo pra sampa na madrugada de segunda, quem sabe se de lá eu não me inspiro e escrevo as novidades. Isso é, se o frio deixar, acho q vou virar pinguim!

14 junho 2006

Êta coisa difícil...

(pintura feita por um amigo - Guga)
Como é difícil satisfazer o ser humano. Estamos sempre insatisfeitos com a vida. Nunca temos o bastante. Nunca estamos 100% felizes com o nosso relacionamento. Sempre esperamos mais das pessoas. Nunca fazemos o suficiente para sermos bons. É sempre assim, falta sempre algo ou sobra sempre um pouco de estupidez ou de qualquer outra coisa ruim. O bom nos falta e o ruim excede por todos os lados. Só sei de uma coisa que sobra e que falta em mim: SOBRA AMOR E FALTA VOCÊ!

12 junho 2006

Aos namorados do Brasil

(Carlos Drummond de Andrade)
Dai-me, Senhor, assistência técnica para eu falar aos namorados do Brasil.
Será que namorado algum escuta alguém?
Adianta falar a namorados?
E será que tenho coisas a dizer-lhes que eles não saibam, eles que transformam a sabedoria universal em divino esquecimento?
Adianta-lhes, Senhor, saber alguma coisa, quando perdem os olhos para toda paisagem , perdem os ouvidos para toda melodia e só vêem, só escutam melodia e paisagem de sua própria fabricação?
Cegos, surdos, mudos - felizes! - são os namorados enquanto namorados.
Antes, depois são gente como a gente, no pedestre dia-a-dia.
Mas quem foi namorado sabe que outra vez voltará à sublime invalidez que é signo de perfeição interior.
Namorado é o ser fora do tempo, fora de obrigação e CPF, ISS, IFP, PASEP,INPS.
Os códigos, desarmados, retrocedem de sua porta, as multas envergonham-se de alvejá-lo, as guerras, os tratados internacionais encolhem o rabo diante dele, em volta dele.
O tempo, afiando sem pausa a sua foice, espera que o namorado desnamore para sempre.
Mas nascem todo dia namorados novos, renovados, inovantes, e ninguém ganha ou perde essa batalha.
Pois namorar é destino dos humanos, destino que regula nossa dor, nossa doação, nosso inferno gozoso.
E quem vive, atenção: cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência.
De ser o seu cadáver itinerante. De não ser. De estar, e nem estar.
O problema, Senhor, é como aprender, como exercer a arte de namorar, que audiovisual nenhum ensina, e vai além de toda universidade.
Quem aprendeu não ensina. Quem ensina não sabe.
E o namorado só aprende, sem sentir que aprendeu, por obra e graça de sua namorada.
A mulher antes e depois da Bíblia é pois enciclopédia natural ciência infusa, inconciente, infensa a testes, fulgurante no simples manifestar-se, chegado o momento.
Há que aprender com as mulheres as finezas finíssimas do namoro.
O homem nasce ignorante, vive ignorante, às vezes morre três vezes ignorante de seu coração e da maneira de usá-lo.
Só a mulher (como explicar?) entende certas coisas que não são para entender.
São para aspirar como essência, ou nem assim. Elas aspiram o segredo do mundo.
Há homens que se cansam depressa de namorar, outros que são infiéis à namorada.
Pobre de quem não aprendeu direito, ai de quem nunca estará maduro para aprender, triste de quem não merecia, não merece namorar.
Pois namorar não é só juntar duas atrações no velho estilo ou no moderno estilo, com arrepios, murmúrios, silêncios, caminhadas, jantares, gravações, fins-de-semana, o carro à toda ou a 80, lancha, piscina, dia-dos-namorados, foto colorida, filme adoidado, rápido motel onde os espelhos não guardam beijo e alma de ninguém.
Namorar é o sentido absoluto que se esconde no gesto muito simples, não intencional, nunca previsto, e dá ao gesto a cor do amanhecer, para ficar durando, perdurando, som de cristal na concha ou no infinito.
Namorar é além do beijo e da sintaxe, não depende de estado ou condição.
Ser duplicado, ser complexo, que em si mesmo se mira e se desdobra, o namorado, a namorada não são aquelas mesmas criaturas que cruzamos na rua.
São outras, são estrelas remotíssimas, fora de qualquer sistema ou situação.
A limitação terrestre, que os persegue, tenta cobrar (inveja) o terrível imposto de passagem: "Depressa! Corre! Vai acabar! Vai fenecer!
Vai corromper-se tudo em flor esmigalhada na sola dos sapatos..."
Ou senão: "Desiste! Foge! Esquece!"
E os fracos esquecem.
Os tímidos desistem.
Fogem os covardes.
Que importa?
A cada hora nascem outros namorados para a novidade da antiga experiência.
E inauguram cada manhã (namoramor) o velho, velho mundo renovado.

07 junho 2006

Nada de bom...

Segunda tinha escrito tanta coisa aqui, até poesia tinha escrito, mas caiu a conexão e perdi tudo, mas vamos ver se hoje sai alguma coisa de proveito. Meus dias têm sido meio livres, pelo menos no que diz respeito ao trabalho. Venho trabalhar todo dia, mas tô ficando só aqui, minha chefe ta em casa cuidando do bebe que ela adotou e eu fico só de bobeira na net. Andei meio adoentada, começou com uma gripe q depois atingiu meu ouvido e deu uma baita otite, foi preciso ir pra emergencia tomar remedio na veia tamanha era a dor, e agora virou uma sinusite. Era só o que faltava! Mas aos poucos tô melhorando, não fosse os remédios serem sempre tão caros... Fora isso não tenho feito nada de muito interessante. Sábado dei uma voltinha na Beira Mar, fui ver as coisas da ferinha, ver gente diferente e pegar uma brisa do mar( que brisa?) . Aqui tá parecendo um inferninho, nem na Beira Mar o calor nos deixa em paz! Afffff No domingo fui à praia com minha pequena, foi bem proveitoso, nos divertimos bastante, peguei uma corzinha e depois dormimos a tarde toda, sem ninguem em casa pra perturbar! Êta vida boa! A noite fomos a um aniversário no Habib's, em baixo de chuva! Vá entender esse tempo...chove e faz calor...e aja viroses e gripes por aí! O niver teria sido bem melhor se as crianças pudessem ter usufruido dos brinquedos, mas coitados, tiveram que ficar todos num espaço fechado e se divertir como dava. Na segunda, finalmente, fiz um bendito exame que vinha sendo adiado desde novembro e que eu tava com um certo receio por dizerem que doía. Mas que dor que nada! Senti absolutamente dor nenhuma, êta povinho fraco! Graças a Deus correu tudo bem. Agora é só cuidar dessa bendita sinusite e começar a contagem regressiva para as férias em Sampa. Faltam precisamente 26 dias...uhuuu! Bom, agora vou terminar de fazer minhas unhas! Boa quarta a vcs! Bjsss

06 junho 2006

SENSUALIDADE

05 junho 2006

Fui Amada

Fui amada
Perdidamente
Fui princesa
Fui menina
Era namorada
A paixão brotava
Exalava seu perfume pelos poros
Pelo olhar
Até no calar
Sou amada
E amo muito
Continuo apaixonada
Perdidamente
Viver o amor
Seja lá quando e como for
Da maneira que se apresentar
É assim que aprendi a viver
Parar de amar...
Melhor morrer!
(Edna Berta)

01 junho 2006