30 abril 2007

Mulheres de 30...

Por Arnaldo Jabor...
Á medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração, se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando,vai fazer alguma coisa que queira fazer...E, geralmente, é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem...Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens...Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? "Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!".
Nada mais justo!
Arnaldo Jabor

25 abril 2007

Ingredientes para o amor: CONFIANÇA, ADMIRAÇÃO E RESPEITO!

:: Rosana Braga ::
Fiquei bastante tentada a colocar o título desse texto de “Receita de Amor”. Acho que ficaria mais interessante, mas infelizmente não acredito em receitas para o amor e estaria começando com a consciência pesada. Então, resolvi dar apenas os ingredientes. A sua receita é você quem cria!Há faz alguns anos, conversando com uma amiga psicóloga – a Sandra Macedo – ela me disse que um relacionamento só poderia dar certo se estivesse baseado em três sentimentos. Eu, obviamente, imaginei que o primeiro seria o amor e os outros, nem teriam tanta importância. Qual não foi a minha surpresa quando ela citou os três e o amor ficou de fora. Passei bastante tempo refletindo se concordava com o que ela havia dito e somente depois de alguns anos compreendi que, na verdade, aquela era a “fórmula” do amor. Ou seja, não é possível sentir e principalmente manter-se sentindo amor por uma pessoa caso não a admiremos, não a respeitemos nem confiemos nela!Mas descobri que cada um de nós, quando usa essa “fórmula”, obtém o seu próprio resultado, dependendo também da combinação entre o que somos e o que o outro é! Isto é, eu posso confiar, admirar e respeitar um homem, mas nem por isso amá-lo como homem. Posso tê-lo apenas como amigo ou irmão. Mas quando acontece uma alquimia entre a química contida em dois corações, aí sim sentimos o amor pulsar e expandir nossa existência como uma espécie de magia (embora o amor não tenha nada de mágico e sim de sublime)!Na verdade, o que quero dizer é que existem muitas pessoas que acreditam estar vivendo o amor, quando na verdade estão alimentando algum outro tipo de sentimento muito aquém. Sentem-se tristes, desesperadas, perdidas, angustiadas e insistem em justificar todo esse pavor através da palavra “amor”... Sentem-se rejeitadas, desmerecidas e enganadas e, ainda assim, acreditam que amam...Mas se essas pessoas parassem por um instante, se desprendessem desses sentimentos tão dolorosos e respondessem, sinceramente, três perguntinhas, talvez descobrissem e se espantassem com o fato de que não estão vivendo o amor.Faça o teste! Pense na pessoa que você acredita que ama. Pense na relação de vocês e responda:1 – você admira essa pessoa? Admira o jeito dela, o caráter, a personalidade, a maneira como ela encara a vida, as atitudes dela diante dos problemas, diante das alegrias, enfim, você admira a alma dessa pessoa?2 – você confia nessa pessoa? Você acredita que pode contar com ela, pode confiar no que ela diz? Está certo de que ela faz o possível para cumprir o que promete e está disposta a construir uma relação baseada na sinceridade e na verdade, por mais difícil que seja?3 – você respeita essa pessoa? Considera o que ela pensa, o que ela sente e está disposta a aceitá-la, por mais diferente que ela possa ser de você? Você realmente consegue dar espaço para que ela seja como é, sem tentar o tempo todo fazer com que ela mude o seu jeito, as suas opiniões e o seu comportamento?É... talvez você se surpreenda com suas próprias respostas. Talvez você descubra que o que sente não é amor, mas capricho, falta de auto-estima, medo de ficar sozinho, conveniência, acomodação... Talvez você descubra que se acostumou com uma relação desgastante e cheia de desentendimentos, mas que nunca se questionou sobre o que realmente quer...Muitas pessoas preferem acreditar que não têm sorte no amor ou que é preferível ficar numa relação ruim a ficar sozinho, mas na verdade estão apenas com medo de tentar, com medo de sair em busca de um amor intenso, com medo de se livrar de uma pessoa que só lhes faz mal e perder o lugar de vítima!É bem mais fácil ter argumentos para justificar um amor que não deu certo do que se arriscar a encontrar uma pessoa maravilhosa, companheira, sincera e profunda e ter de lidar com seus próprios defeitos, com suas próprias inseguranças e culpas...Pois eu sugiro que você não aceite menos, não aceite pouco. Exija o melhor de você mesmo e do outro. Exija respeito, confiança e admiração. Sinta isso pela pessoa amada... Sinta isso, acima de tudo, por si mesmo! E se não puder, pare onde estiver e proponha-se a aprender e se preparar para o verdadeiro amor! Sempre há tempo, mas não demore muito.

20 abril 2007

Loja cria "boneca" inflável para cães

Uma loja virtual apresentou nesta quarta-feira um produto voltado aos cães que necessitam de um objeto mais adequado que as pernas alheias para executar seus desejos sexuais. Trata-se de uma boneca de borracha no formato de cachorro com o qual o animal pode se satisfazer.
O corpo do "Hotdoll" (nome do boneco em inglês) é feito de um material plástico e coberto por uma camada gelatinosa de 1 cm de espessura, que cria uma sensação de maciez.As partes alaranjadas dos bonecos são feitas de borracha, o que permite que ele não escorregue no chão. Seu design é anatômico, de forma que o animal possa se agarrar ao objeto como se estivesse segurando a parte traseira de uma fêmea verdadeira.A boneca foi desenhada em dois tamanhos, para animais pequenos e grandes, e as cores contrastantes servem para que eles possam ser claramente distinguidos pelos cachorros.O orifício traseiro deve ser lavado regularmente por questões higiênicas. Após a limpeza, pode-se adicionar um spray com odor feminino (acessório) diversas vezes por mês, sempre que o cão apresentar apetite sexual.
(Redação Terra )

18 abril 2007

17 abril 2007

Brincadeira de criança como é bom, como é bom!

Ontem fui a um aniversário de uma amiguinha de escola da Jú. Aconteceu nesses espaços reservados pra criançada dentro dos shoppings, cheios de brinquedos eletrônicos e coisa e tal... Foi bem divertido, tiramos foto adesiva na maquininha, brincamos no carrinho bate-bate e até de corrida de cavalo eu participei...parecia uma criança vibrando pro meu cavalinho ganhar rs.
Na sexta foi o casamento da minha amiga Kelma, uma das minhas melhores. Quanta coisa me passou na cabeça na hora da cerimônia, lembranças, promessas e desilusões. Ainda bem que nunca sonhei em casar no religioso, se não minha decepção teria sido ainda maior. Jurar diante de todos e dentro de uma igreja e no fim nada dar certo...não que o casamento civil seja menos importante, na minha opinião é até mais, pq é lá que assinamos o "contrato", mas na igreja tem toda uma magia em volta. Ainda bem que para recebermos as bênçãos de Deus, não precisamos casar de véu e grinalda como a tradição mostra.
Cabe a nós (casal) levar a sério e respeitar o limite, o direito e a vida do outro.
Mas amor só não basta. É preciso muito mais!
É preciso companheirismo, amizade, cumplicidade. O casal precisa primeiramente ser cúmplice um do outro. Ter respeito, ter "vista grossa", ser "surdo" e "mudo" muitas vezes.
É preciso também as vezes ser "pai" e "mãe" do outro, entendê-lo quando nem ele mesmo se entende. Calar quando for preciso ou não tiver nada de útil a acrescentar. Dividir não só as coisas boas, mas também e principalmente as coisas mais chatinhas ( o aluguel, as contas, a tristeza).
Dividir o prazer, o calor, o chuveiro e a cama. Dividir a comida, as tarefas de casa, o lazer, a preocupação.
É preciso batalhar junto, crescer junto para poder viver bem junto.
E claro: saber dar e receber amor!
(escrito ontem - 16/04)

16 abril 2007

02 abril 2007

O Que Será

Oswaldo Montenegro

Composição: Indisponível

O que será que me dá

Que me bole por dentro, será que me dá

Que brota a flor da pele, será que me dá

E que me sobe às faces e me faz corar

E que me salta aos olhos a me atraiçoar

E que me aperta o peito e me faz confessar

O que não tem mais jeito de dissimular

E que nem é direito ninguém recusar

E que me faz mendigo, me faz suplicar

O que não tem medida, nem nunca terá

O que não tem remédio, nem nunca terá

O que não tem receita

O que será que será

Que dá dentro da gente e que não devia

Que desacata a gente, que é revelia

Que é feito uma aguardente que não sacia

Que é feito estar doente de uma folia

Que nem dez mandamentos vão conciliar

Nem todos os ungüentos, vão aliviar

Nem todos os quebranto, toda alquimia

Quem nem todos os santos, será que será

O que não tem descanso, nem nunca terá

O que não tem cansaço, nem nunca terá

O que não tem limite

O que será que me dá

Que me queima por dentro, será que me dá

Que me perturba o sono, será que me dá

Que todos os tremores me vêm agitar

Que todos os ardores me vêm atiçar

Que todos os suores me vêm encharcar

Que todos os meus nervos estão a rogar

Que todos os meus órgãos estão a clamar

E uma aflição medonha, me faz implorar

O que não tem vergonha, nem nunca terá

O que não tem governo, nem nunca terá

O que não tem juízo

Por amor me calei
E tinha tanto a dizer!
Eu tinha a dizer da vontade
E de uma enorme saudade
Que teimavam em não morrer.
Eu tinha a dizer dos sonhos
Que de espanto
Ainda teimam em viver.
Eu tinha a dizer do carinho
Que ficou sem ninho
E teima em sobreviver.
Eu tinha a dizer das carícias
Que nem sempre de malícias
Se vestiam pra você.
Eu tinha a dizer da cumplicidade
Que agora com o vazio
Nada mais tem a dizer.
Eu tinha a dizer do medo
Que insistia em bater
Sabedor que ia embora
Por medo de me querer.
Eu tinha a falar do Amor
Que nunca rima com dor.
Que pena, nem tive tempo!
Me calei, por Amor.