29 março 2006

Putz!

Bem que eu sabia que alguma coisa de estranha tava acontecendo...só não imaginava que fosse acontecer o que houve hj. Que droga! O único canto que eu podia fazer contato , agora não existe mais...como vou saber de vc agora? Será que lê meus emails? Pq não responde? Raiva? Algum outro problema? Queria que aparecesse só pra tirar esse peso, essa preocupação que estou sentindo. "Não é justo entrar na minha vida, não é certo não deixar saída, não é não..." Queria só saber seus motivos, saber se está bem... Tem uma frase que retrata muito bem o que estou sentindo e por sinal é minha frase preferida: "Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas." Uma coisa não acho certo, se vc mantém uma amizade, um elo com alguém ou o que quer que seja, quando decidir que simplesmente quer se distanciar, sumir, deveria ao menos se despedir, explicar o motivo e não simplesmente sumir. É preciso pensar um pouco nos outros tb! Espero que isso seja passageiro, espero ainda te encontrar! Bjsss

26/03/06

Dia 16 de março conheci uma pessoinha super bacana, encantadora, lindo por fora e principalmente por dentro, super humilde, brincalhão, trabalhador... um novo amigo, com certeza(Rodrigo) . Mas nesse mesmo dia 16, foi o último contato que o André teve comigo. Achava que ele estava interessado em mim também, pelo menos é o que parecia, até ciumes ele teve do Rodrigo, mas depois desse dia, ele simplesmente sumiu. Toda essa ausencia está sendo super difícil e meu pensamento vai a mil... Primeiro achava que era por causa do trabalho, depois pensei que fosse por causa do provedor que estaria com problemas...mas o tempo foi passando e nada de ele dar notícias, já pensei até besteiras, espero que não tenha acontecido nada de grave. Será que foi só alguma coisa que aconteceu ou falta interesse? Falta motivação pra ele acessar a internet? Falta atenção? Falta consideração? Falta tempo? Falta...falta...? FaltaVC!!!

Pétala - Djavan

O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar
Ó meu amor
Viver
É todo sacrifício
Feito em seu nome
Quanto mais desejo
Um beijo seu
Quanto mais eu vejo
Gosto em viver...
Por ser exato
O amor revela-se
Por ser encantado
O amor não cabe em si
Por ser amor
Invade
E fim

Eclipse Solar

Saudade e Lembrança

Podem parecer sinônimos. Idéia igual, mas diferente no sentir.
Lembrança é da memória, saudade é da alma.
Muitas lembranças, poucas saudades.
Lembranças surgem com um cheiro, uma música, uma palavra.
Saudade surge sozinha, emerge do fundo do peito onde é guardada com carinho.
Lembrança pode ser boa, mas quando não é, pode-se afastá-la convocando outra lembrança ou convocando outro pensamento para o lugar, ligando a TV ou lendo jornal. Saudade é sempre boa, mesmo quando dói, e não se apaga mesmo que outra pessoa tente ocupar o lugar vazio. Ela pode coexistir com um novo amor, sem machucá-lo.
Lembrança é algo real, de um lugar, uma época, uma pessoa.
Saudade pode ser do que não ouve, de uma possibilidade, de lábios jamais tocados.
Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e com algum esforço, pode até ser calculada com uma fórmula matemática, ao gosto dos engenheiros. Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e melodias; vontade de ver outra pessoa, segundo os poetas, teria outro nome, seria uma saudade com tempero, eu acho.
Lembrança pode ser sem som, pode não doer.
Saudade é jamais sem som. Se ela não vier com fundo, a gente coloca, só pra ficar mais bonita, mais gostosa de sentir, para preencher mais a alma vazia.
Lembrança vence a morte, mas conforma-se com a ausência, respeita convenções.
Saudade ignora a morte, vence distâncias, barreiras e preconceitos.
Lembrança aceita nosso comando, vai e volta quando queremos.
Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.