19 outubro 2007

Amor - Por Arthur da Tavola - Aos casados há muito tempo, Aos que não casaram, Aos que vão casar, Aos que acabaram de casar, Aos que pensam em se separar, Aos que acabaram de se separar, Aos que pensam em voltar... Reflitam! Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí ?? Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o quê? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, ou de machucadas e machucadas acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Respeito ao outro a aos ligados ao outro. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Muita paciência. Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar!!! Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta. Um bom Amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!

03 outubro 2007

SETEMBRO

Enfim um mês novo. Eles não imaginavam o quanto seria difícil manter o controle com toda a distância que os separava. Quase discutiram, mas já haviam combinado que uma conversa seria sempre o melhor meio de resolver qualquer dúvida que surgisse. E Eles sempre se entendiam, a “raiva” passava rapidinho e logo logo estavam cheios de dengos. Imaginavam o tempo todo como será a convivência Deles, sonham em dormir e acordar coladinhos, em presenciar coisas que só casais que dividem o mesmo teto presenciam. Arranjaram maneiras de saciar um pouco o desejo do outro, trocavam intimidades constantemente, as conversas não tinham censuras e cada vez mais se completavam. Cobrança não fazia parte do dicionário Deles, Eles se confiavam e a verdade era o meio mais fácil e correto de manter longe Deles as cobranças. Antes de qualquer coisa Eles mantinham o respeito como base fundamental na relação.
Compraram o primeiro item para a casa Deles...

AGOSTO

O mês passou lento, quase não termina, as coisas estavam difíceis, mas Eles não desistiriam. As pessoas que tentaram atrapalhar, não conseguiram. Quem tinha (e tem) inveja, não conseguiu os atingir. E quem torcia (e torce), cada dia fica mais feliz junto a Eles. O amor contagia mesmo.

JULHO

Aconteceu. Chegou o grande dia. Enfim. Se encontraram em uma rodoviária. Se abraçaram, Ela ficou meio sem jeito e só se beijaram no rosto a princípio. Mas se reconheceram desde o primeiro contato. O coração acelerado e as mãos frias deixavam transparecer a emoção. Não podiam trocar muitas carícias e nem precisavam, estar ao lado já bastava, ao menos nesse início. O dia passou rápido, foram vários beijos, confidências, muita conversa e uma leve timidez. A saudade tomou conta novamente, Ele teria que voltar pra casa, mas o medo do desconhecido tinha sido vencido e a esperança de um futuro juntos estava nascendo. Alguns dias depois Ele viajou novamente para encontra-la. Ela amanheceu diferente, a ansiedade estava a lhe fazer mal, mas depois que o encontrou novamente naquela rodoviária, o mal estar foi passando, mas Ela sempre soube que Ele seria a sua cura. O tempo era curto, as horas passariam voando e Eles trataram de aproveitar da melhor forma possível. Seus corpos estavam cedentos de desejos e se entregaram sem medo. A timidez quis atrapalhar, mas não conseguiu. Estavam íntimos como se já estivessem juntos à muito tempo. Nada teria impedido aquele momento. O toque das mãos, a boca Dele a lhe percorrer o corpo quente, sua língua a sentir o mamilo Dela, o início da entrega... Nada mais íntimo do que Ele sugando todo o seu gosto, todo o prazer que Dela emanava. Coisas que só a Ele, Ela permitiu. Uma entrega audaz e tímida, mas totalmente inteira, sem preconceitos ou tabus. Um vai-e-vem compassado, a troca de suor, de saliva, de sabor. O melhor dos sabores: o amor! Ela também sentiu o gosto que o membro Dele lhe oferecia, toda a sua virilidade estava sob o controle das mãos e da boca Dela. Entre beijos, chupadas, lambidas, sabores e sussurros, Eles – primeiro Ela, depois Ele – chegaram ao êxtase do prazer – o gozo! Pararam pra relaxar. Ela fazia questão de continuar com o peso Dele sobre seu corpo, era uma forma de senti-lo ali, nu, inteiro e entregue, TODO SEU E SÓ SEU! Um banho para acalmar (ou aumentar) os ânimos. Os dois ali, despidos de qualquer vergonha, de almas limpas e de prazer saciados. Conversas, carinhos, olho-no-olho, cumplicidade, foram os passos seguintes Deles na cama. A hora da despedida estava chegando, uma lágrima escorreu dos olhos Dela, mas aquele momento não poderia terminar entre lágrimas. E assim foi! Se despediram cheios de esperanças e planos pra um futuro juntos, em breve (Eles não conseguiriam esperar tempo demais longe um do outro). As férias Dela terminaram, a rotina voltou, mas o amor Deles cresceu. As mensagens na Internet, no celular, as cartas, os telefonemas, tudo isso continuou, era o meio que Eles tinham de se fazerem próximos ainda que distantes. A certeza continuava: Eles conseguiriam vencer as barreiras, o amor era maior que qualquer coisa que pudessem atrapalhá-los. O amor quando é verdadeiro, é avesso a coisas pequenas, é mais forte que tudo e TUDO se torna possível.

JUNHO

O namoro foi assumido. Cartas, telefonemas, torpedos, fotos, demonstrações na net pra quem quiser ver, tudo era válido. Até um toque no celular, para Eles tinha um outro significado: Eu amo você! Algo de bom aconteceu pra fortificar o relacionamento Deles: Ela viajaria de férias e Ele iria até outra cidade para se encontrarem. A ansiedade tomou conta Deles, não viam a hora de se tocarem, de sentirem o calor do corpo um do outro, de cruzarem o olhar e de enfim se beijarem.

MAIO

Mas as conversas foram tomando outros rumos, Eles conversavam quase todos os dias, trocaram telefones e até endereço. Sem perceber Eles se tratavam como se já fossem namorados, davam satisfações, compartilhavam seus desejos, seus medos, seus passados e sentiam falta de estarem perto, de se tocarem, de se sentirem. A distância já não estava importando tanto quanto antes. Ela já não gostava mais do outro e Ele já não via a prima como antes, agora ela era só uma prima, nada a mais. Estavam apaixonados e perdidos. Começaram a conversar por áudio, Eles tinham que tentar encurtar a distância através de qualquer meio possível. A voz Deles reconfortava e fazia crescer a chama que se acendeu no coração Deles.

01 outubro 2007

ABRIL

O início de um conto, uma história sem fim...
ELE E ELA Tudo aconteceu de forma inesperada. Ela achava (ou estava) apaixonada por outro. Ele talvez ainda sentisse algo mais pela prima de longe por qual se envolveu e teve um namoro rápido. Mas um dia qualquer, em uma comunidade de um site de relacionamentos da internet, ambos participavam de uma brincadeira de perguntas e respostas e Ela teria que responder: “Quando te vi pensei” a respeito Dele, só que na foto Dele, Ele aparecia de costas e Ela só pode dizer que Ele era: “misterioso”. Pouco tempo depois Ele foi diretamente no perfil Dela e mostrou uma foto em que aparecia de frente. Ela gostou e falou isso! Daquele dia em diante Eles começaram a trocar recadinhos e imediatamente surgiu um interesse da parte Dela, mas ela gostava do outro, como poderia isso? Ele também não se mostrou tão interessado logo de cara. Seriam apenas bons amigos, até porque estavam a kilometros de distância um do outro.

27 setembro 2007

Laiá laiá laiá laiá...

http://www.youtube.com/watch?v=Rk28_zip7xA

É você

É você
Só você
Que na vida vai comigo agora
Nós dois na floresta e no salão
Nada mais
Deita no meu peito e me devora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora
É você
Só você
Que invadiu o centro do espelho
Nós dois na biblioteca e no saguão
Ninguém mais
Deita no meu leito e se demora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora
Na vida só resta seguir
Um ritmo, um pacto e o resto rio afora

03 agosto 2007

Nós os elegemos

"Brasileiro sempre teve mania de reclamar dos seus governantes. Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias Hereditárias; dos governadores gerais e dos imperadores. Reclamava dos presidentes da Velha República e da República Velha, dos militares, de Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, de Lula... Não reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse! No próximo ano, vamos ter novo presidente, novo governador, outros deputados...Ou os mesmos! Mas o povo vai continuar a reclamar.Sabe por quê? Porque o problema não está nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionário ... O problema está naquele que reclama: você e eu, nós! O problema está no brasileiro. Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dá um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio? Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome de um escritor brasileiro? Um povo que admira o pobre que fica rico da noite para o dia! Ri quando consegue puxar tv a cabo do vizinho! Sonega tudo o que pode e, quando pode, sonega até o que não pode! O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Joga lixo na rua e reclama pela sujeira? O que esperar de um povo que não valoriza a leitura? O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ônibus? Prioriza o carro ao pedestre? O que dizer de um povo que elege o Maluf de novo ?... O problema do Brasil não são os políticos; são os brasileiros! Os políticos não se elegeram; fomos nós que votamos neles. Político não faz concurso, ganha votos: o seu e o meu! Pense Nisso!

21 junho 2007

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
Com o passar do tempo, nossas prioridades vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar.
Mas, uma coisa parece estar sempre presente. a busca pela felicidade.
Desde pequenos ficamos nos perguntando:
- Quando será que vai chegar?
E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida:
- Será que é ele?
Como diz o meu pai:
- Nessa idade tudo é definitivo.
Pelo menos a gente achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... plaft! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito do próximo.
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta...
Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente. Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
MARIO QUINTANA

30 abril 2007

Mulheres de 30...

Por Arnaldo Jabor...
Á medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração, se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando,vai fazer alguma coisa que queira fazer...E, geralmente, é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem...Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens...Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? "Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!".
Nada mais justo!
Arnaldo Jabor

25 abril 2007

Ingredientes para o amor: CONFIANÇA, ADMIRAÇÃO E RESPEITO!

:: Rosana Braga ::
Fiquei bastante tentada a colocar o título desse texto de “Receita de Amor”. Acho que ficaria mais interessante, mas infelizmente não acredito em receitas para o amor e estaria começando com a consciência pesada. Então, resolvi dar apenas os ingredientes. A sua receita é você quem cria!Há faz alguns anos, conversando com uma amiga psicóloga – a Sandra Macedo – ela me disse que um relacionamento só poderia dar certo se estivesse baseado em três sentimentos. Eu, obviamente, imaginei que o primeiro seria o amor e os outros, nem teriam tanta importância. Qual não foi a minha surpresa quando ela citou os três e o amor ficou de fora. Passei bastante tempo refletindo se concordava com o que ela havia dito e somente depois de alguns anos compreendi que, na verdade, aquela era a “fórmula” do amor. Ou seja, não é possível sentir e principalmente manter-se sentindo amor por uma pessoa caso não a admiremos, não a respeitemos nem confiemos nela!Mas descobri que cada um de nós, quando usa essa “fórmula”, obtém o seu próprio resultado, dependendo também da combinação entre o que somos e o que o outro é! Isto é, eu posso confiar, admirar e respeitar um homem, mas nem por isso amá-lo como homem. Posso tê-lo apenas como amigo ou irmão. Mas quando acontece uma alquimia entre a química contida em dois corações, aí sim sentimos o amor pulsar e expandir nossa existência como uma espécie de magia (embora o amor não tenha nada de mágico e sim de sublime)!Na verdade, o que quero dizer é que existem muitas pessoas que acreditam estar vivendo o amor, quando na verdade estão alimentando algum outro tipo de sentimento muito aquém. Sentem-se tristes, desesperadas, perdidas, angustiadas e insistem em justificar todo esse pavor através da palavra “amor”... Sentem-se rejeitadas, desmerecidas e enganadas e, ainda assim, acreditam que amam...Mas se essas pessoas parassem por um instante, se desprendessem desses sentimentos tão dolorosos e respondessem, sinceramente, três perguntinhas, talvez descobrissem e se espantassem com o fato de que não estão vivendo o amor.Faça o teste! Pense na pessoa que você acredita que ama. Pense na relação de vocês e responda:1 – você admira essa pessoa? Admira o jeito dela, o caráter, a personalidade, a maneira como ela encara a vida, as atitudes dela diante dos problemas, diante das alegrias, enfim, você admira a alma dessa pessoa?2 – você confia nessa pessoa? Você acredita que pode contar com ela, pode confiar no que ela diz? Está certo de que ela faz o possível para cumprir o que promete e está disposta a construir uma relação baseada na sinceridade e na verdade, por mais difícil que seja?3 – você respeita essa pessoa? Considera o que ela pensa, o que ela sente e está disposta a aceitá-la, por mais diferente que ela possa ser de você? Você realmente consegue dar espaço para que ela seja como é, sem tentar o tempo todo fazer com que ela mude o seu jeito, as suas opiniões e o seu comportamento?É... talvez você se surpreenda com suas próprias respostas. Talvez você descubra que o que sente não é amor, mas capricho, falta de auto-estima, medo de ficar sozinho, conveniência, acomodação... Talvez você descubra que se acostumou com uma relação desgastante e cheia de desentendimentos, mas que nunca se questionou sobre o que realmente quer...Muitas pessoas preferem acreditar que não têm sorte no amor ou que é preferível ficar numa relação ruim a ficar sozinho, mas na verdade estão apenas com medo de tentar, com medo de sair em busca de um amor intenso, com medo de se livrar de uma pessoa que só lhes faz mal e perder o lugar de vítima!É bem mais fácil ter argumentos para justificar um amor que não deu certo do que se arriscar a encontrar uma pessoa maravilhosa, companheira, sincera e profunda e ter de lidar com seus próprios defeitos, com suas próprias inseguranças e culpas...Pois eu sugiro que você não aceite menos, não aceite pouco. Exija o melhor de você mesmo e do outro. Exija respeito, confiança e admiração. Sinta isso pela pessoa amada... Sinta isso, acima de tudo, por si mesmo! E se não puder, pare onde estiver e proponha-se a aprender e se preparar para o verdadeiro amor! Sempre há tempo, mas não demore muito.

20 abril 2007

Loja cria "boneca" inflável para cães

Uma loja virtual apresentou nesta quarta-feira um produto voltado aos cães que necessitam de um objeto mais adequado que as pernas alheias para executar seus desejos sexuais. Trata-se de uma boneca de borracha no formato de cachorro com o qual o animal pode se satisfazer.
O corpo do "Hotdoll" (nome do boneco em inglês) é feito de um material plástico e coberto por uma camada gelatinosa de 1 cm de espessura, que cria uma sensação de maciez.As partes alaranjadas dos bonecos são feitas de borracha, o que permite que ele não escorregue no chão. Seu design é anatômico, de forma que o animal possa se agarrar ao objeto como se estivesse segurando a parte traseira de uma fêmea verdadeira.A boneca foi desenhada em dois tamanhos, para animais pequenos e grandes, e as cores contrastantes servem para que eles possam ser claramente distinguidos pelos cachorros.O orifício traseiro deve ser lavado regularmente por questões higiênicas. Após a limpeza, pode-se adicionar um spray com odor feminino (acessório) diversas vezes por mês, sempre que o cão apresentar apetite sexual.
(Redação Terra )

18 abril 2007

17 abril 2007

Brincadeira de criança como é bom, como é bom!

Ontem fui a um aniversário de uma amiguinha de escola da Jú. Aconteceu nesses espaços reservados pra criançada dentro dos shoppings, cheios de brinquedos eletrônicos e coisa e tal... Foi bem divertido, tiramos foto adesiva na maquininha, brincamos no carrinho bate-bate e até de corrida de cavalo eu participei...parecia uma criança vibrando pro meu cavalinho ganhar rs.
Na sexta foi o casamento da minha amiga Kelma, uma das minhas melhores. Quanta coisa me passou na cabeça na hora da cerimônia, lembranças, promessas e desilusões. Ainda bem que nunca sonhei em casar no religioso, se não minha decepção teria sido ainda maior. Jurar diante de todos e dentro de uma igreja e no fim nada dar certo...não que o casamento civil seja menos importante, na minha opinião é até mais, pq é lá que assinamos o "contrato", mas na igreja tem toda uma magia em volta. Ainda bem que para recebermos as bênçãos de Deus, não precisamos casar de véu e grinalda como a tradição mostra.
Cabe a nós (casal) levar a sério e respeitar o limite, o direito e a vida do outro.
Mas amor só não basta. É preciso muito mais!
É preciso companheirismo, amizade, cumplicidade. O casal precisa primeiramente ser cúmplice um do outro. Ter respeito, ter "vista grossa", ser "surdo" e "mudo" muitas vezes.
É preciso também as vezes ser "pai" e "mãe" do outro, entendê-lo quando nem ele mesmo se entende. Calar quando for preciso ou não tiver nada de útil a acrescentar. Dividir não só as coisas boas, mas também e principalmente as coisas mais chatinhas ( o aluguel, as contas, a tristeza).
Dividir o prazer, o calor, o chuveiro e a cama. Dividir a comida, as tarefas de casa, o lazer, a preocupação.
É preciso batalhar junto, crescer junto para poder viver bem junto.
E claro: saber dar e receber amor!
(escrito ontem - 16/04)

16 abril 2007

02 abril 2007

O Que Será

Oswaldo Montenegro

Composição: Indisponível

O que será que me dá

Que me bole por dentro, será que me dá

Que brota a flor da pele, será que me dá

E que me sobe às faces e me faz corar

E que me salta aos olhos a me atraiçoar

E que me aperta o peito e me faz confessar

O que não tem mais jeito de dissimular

E que nem é direito ninguém recusar

E que me faz mendigo, me faz suplicar

O que não tem medida, nem nunca terá

O que não tem remédio, nem nunca terá

O que não tem receita

O que será que será

Que dá dentro da gente e que não devia

Que desacata a gente, que é revelia

Que é feito uma aguardente que não sacia

Que é feito estar doente de uma folia

Que nem dez mandamentos vão conciliar

Nem todos os ungüentos, vão aliviar

Nem todos os quebranto, toda alquimia

Quem nem todos os santos, será que será

O que não tem descanso, nem nunca terá

O que não tem cansaço, nem nunca terá

O que não tem limite

O que será que me dá

Que me queima por dentro, será que me dá

Que me perturba o sono, será que me dá

Que todos os tremores me vêm agitar

Que todos os ardores me vêm atiçar

Que todos os suores me vêm encharcar

Que todos os meus nervos estão a rogar

Que todos os meus órgãos estão a clamar

E uma aflição medonha, me faz implorar

O que não tem vergonha, nem nunca terá

O que não tem governo, nem nunca terá

O que não tem juízo

Por amor me calei
E tinha tanto a dizer!
Eu tinha a dizer da vontade
E de uma enorme saudade
Que teimavam em não morrer.
Eu tinha a dizer dos sonhos
Que de espanto
Ainda teimam em viver.
Eu tinha a dizer do carinho
Que ficou sem ninho
E teima em sobreviver.
Eu tinha a dizer das carícias
Que nem sempre de malícias
Se vestiam pra você.
Eu tinha a dizer da cumplicidade
Que agora com o vazio
Nada mais tem a dizer.
Eu tinha a dizer do medo
Que insistia em bater
Sabedor que ia embora
Por medo de me querer.
Eu tinha a falar do Amor
Que nunca rima com dor.
Que pena, nem tive tempo!
Me calei, por Amor.

21 março 2007

O vento

Algumas vezes tentei entender o vento.
Nunca consegui.
Ele voa para lá e para cá,
nunca diz prá onde está indo,
nunca diz de onde está vindo.
Às vezes o nosso coração
pega uma carona nesses ventos
e acaba viajando sem rumo e sem planos
numa viagem pelos seus próprios devaneios.
Sabe, não existe nada como pegar um outro vento,
um vento que sabe para onde vai.
Já havia me esquecido de como era voar nesse vento,
mas pude novamente senti-lo passando
e então o agarrei e fui levado pela sua força.
Não sei quanto tempo dura,
mas espero voar por muito,
muito tempo.

15 março 2007

O mal existe?

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta: - Deus fez tudo que existe? Um estudante respondeu corajosamente: - Sim, fez! - Deus fez tudo, mesmo? - Sim, professor - respondeu o jovem. O professor replicou: - Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mes

então Deus é mau. O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito. Outro estudante levantou sua mão e disse: - Posso lhe fazer uma pergunta, professor? - Sem dúvida - respondeu o professor. O jovem ficou de pé e perguntou: - Professor, o frio existe? - Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio? O rapaz respondeu: - Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. - E a escuridão, existe? - continuou o estudante. O professor respondeu: - Mas é claro que sim. O estudante respondeu: - Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente. Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: - Diga, professor, o mal existe? Ele respondeu: - Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. Então o estudante respondeu: - O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus.É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. " O mal é como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz".

14 março 2007

Castro Alves

Amar e ser amado

Amar e ser amado! Com que anelo

Com quanto ardor este adorado sonho

Acalentei em meu delírio ardente

Por essas doces noites de desvelo!

Ser amado por ti, o teu alento

A bafejar-me a abrasadora frente!

Em teus olhos mirar meu pensamento,

Sentir em mim tu’alma, ter só vida

P’ra tão puro e celeste sentimento:

Ver nossas vidas quais dois mansos rios,

Juntos, juntos perderem-se no oceano —,

Beijar teus dedos em delírio insano

Nossas almas unidas, nosso alento,

Confundido também, amante — amado —

Como um anjo feliz... que pensamento!?

08 março 2007

M de Mulher!

" Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes. Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras. Madalenas ou Marias. Marinas ou Madonas. Elas são Manhãs e Madrugadas. Mártires e Massacradas. Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas. Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis. E são Marinheiras e Magníficas. Mimam Mascotes. Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos. Marcam suas Mudanças. Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes, Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas, Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas, Manicures, Maiores, Menores, Madrastas, Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas, Melodiosas, Modernas, Magrinhas. São Músicas, Misturas, Mármore e Minério. Merecem Mundos e não Migalhas. Merecem Medalhas. São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas ".

07 março 2007

Na sua Estante - Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado Exceto quando faz outra pessoa sangrar Te vejo sonhando e isso dá medo Perdido num mundo que não dá pra entrar Você está saindo da minha vida E parece que vai demorar Se não souber voltar ao menos mande notícia Cê acha que eu sou louca Mas tudo vai se encaixar Tô aproveitando cada segundo Antes que isso aqui vire uma tragédia E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu Você tá sempre indo e vindo, tudo bem Dessa vez eu já vesti minha armadura E mesmo que nada funcione Eu estarei de pé, de queixo erguido Depois você me vê vermelha e acha graça Mas eu não ficaria bem na sua estante Tô aproveitando cada segundo Antes que isso aqui vire uma tragédia E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu Só por hoje não quero mais te ver Só por hoje não vou tomar minha dose de você Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam E essa abstinência uma hora vai passar...

06 março 2007

SENTIDO CONTRÁRIO

Composição: Isabella Taviani

Tudo que eu queria agora

Era um beijo seu

Molhado

Como quase sempre estão os olhos meus

Deitar nos teus ombros

E dormir em paz

Será que é pedir demais?

Cadê você amor?

Sozinha agora estou, de novo

Tudo o que eu queria

Era o seu calor

Colar teu corpo junto ao meu

E detonar o cobertor

Contraditório

Sua pele quente me faz tremer

Cadê você amor?

Por que não vem me ver?

E aí

O que é que eu faço com essa falta que você me faz?

A hora nesse quarto parece andar pra trás

Mas quando estou com você

O tempo voa.

05 março 2007

Inconstância

Procurei o amor que me mentiu.

Pedi à Vida mais do que ela dava.

Eterna sonhadora edificava

Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,

E tanto beijo a boca me queimava!

E era o sol que os longes deslumbrava

Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer…

Um sol a apagar-se e outro a acender

Nas brumas dos atalhos por onde ando…

E este amor que assim me vai fugindo

É igual a outro amor que vai surgindo,

Que há de partir também… nem eu sei quando…

02 março 2007

Neruda

“Quero-te só porque a ti te quero, Odeio-te sem fim e odiando te rogo, e a medida do meu amor viajante, é não te ver e amar-te, como um cego."

28 fevereiro 2007

Amigo, um Ensaio

Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta. Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência. É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas aguas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso. Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava. Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia. Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris. Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação : amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista. (Marcelo Batalha)

23 fevereiro 2007

15 fevereiro 2007

PRECISANDO DE AMOR Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial, presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados? Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia? Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre. Mas conviver com essa "boa companhia" diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos é que é o difícil. No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de) brigas e discussões, (caia fora dessa fria). Não adianta você dizer que depois de três meses apenas que "encontrou o amor de sua vida", porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado. Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações é o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias eficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si. Mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua carência para o (a) parceiro (a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa. Que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o "falso amor" acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume "antigo" de "ter tempo", de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento... Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de "depressivos" e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas "seres cansados de si mesmos...". Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes. Parece careta demais? Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas. Pense nisso e se gostar, passe essa mensagem para frente; quem sabe se juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz? Muita pretensão? Não, só vontade de te ver feliz.
Luis Fernando Veríssimo

14 fevereiro 2007

"(...)Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você, pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto. Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e mude você.” (Martha Medeiros)
Ultimamente sempre tenho lido isto e tô começando a achar que realmente, EU que tenho que mudar, EU que tenho que me despreender de pessoas e coisas que não correspondem ao que EU espero. Coisas jogamos fora ou deixamos de lado, mas e as pessoas? Pode-se jogar fora? Como que se arranca um sentimento que temos por alguém? Como, simplesmente, ser assim, indiferente? Como se pára de pensar em alguém? Não vá me dizer que é ocupando a cabeça, pq mesmo assim algo sempre te fará pensar. Bom, acho que essas coisas não têm respostas, não têm regras, não têm manual a ser seguido. Talvez o tempo (Santo tempo, cura tudo! rs), seja a resposta! Estive pensando em uma frase que sempre vejo escrita em algum lugar, onde diz que amigos são para SEMPRE e que se um dia a amizade acabar é porque não era VERDADEIRA. Mas eu discordo disso, acho que qualquer que seja o sentimento, sempre pode ser verdadeiro enquanto durar e se um dia ele acabar, não quer dizer que tudo o que foi sentido/vivido era falso. Quando eu amei, amei de verdade, mas acabou. Quando fui amiga, fui de verdade, mas a amizade não prevaleceu. Nem por isso amei menos ou fui menos amiga! Nem por isso vou desacreditar do amor e muito menos da amizade. Tudo na vida tem sua razão de ser, mesmo que não saibamos qual é. Um dia quem sabe, descobriremos. Bsss

12 fevereiro 2007

Ponha um tubarão no seu tanque!

"Para quem quer ver, há luz suficiente; para quem tem disposição contrária, há muita obscuridade."

(Blaise Pascal)

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém,as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe

congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto.

Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard, observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.

Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.

Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da Humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.

Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar!!!

(Markos Loko)

Abaixo o silêncio!!!

Não expor o amor é impedir a própria evolução e a do outro...
Todos nós, quando nos apaixonamos e investimos num relacionamento, sentimos medo de perder a pessoa amada. Por conta disso, passamos a medir nossas atitudes e, especialmente, nossas palavras. Acreditamos que o silêncio seja uma espécie de garantia, como se o fato de a outra pessoa não saber o que nos incomoda ou o que nos faz sentir inseguros a impedisse de querer ir embora! É verdade que corremos o risco de criar conflitos difíceis ao expormos o que não estamos gostando na relação, mas o silêncio não é, de forma alguma, sinônimo de que está tudo bem! Muito pelo contrário, pois não há oportunidade de crescimento quando o que é sentido não é exposto, não é manifestado... Além disso, considero extremamente injusto com o outro não dar a ele a chance de rever suas atitudes, de mudar seu comportamento e tentar evoluir, aprender novas maneiras de compartilhar e de viver a dois. Relacionar-se é uma chance preciosa de crescer e enxergar questões que sozinhos não poderíamos! Mas quando nos fechamos e preferimos “fingir” (mesmo que não seja por maldade) que está tudo ótimo, desperdiçamos essa chance e estagnamos, simplesmente para não termos de olhar para o que incomoda, para o que dói e não termos de admitir que há algo a ser trabalhado, seja em nós mesmos ou no outro! Um relacionamento baseado na aparente indiferença nunca poderá revelar se estamos agindo corretamente ou não. Ficamos presos às nossas verdades, aos nossos motivos e às nossas razões e perdemos a riqueza que existe no outro. E, assim, quando já não dá mais para tolerar o inevitável, tudo acaba e ficamos com a sensação de que nada realmente intenso e verdadeiro foi vivido, compartilhado, trocado e aprendido! Sugiro que você se exponha, se torne vulnerável, corra o risco de criar conflitos, mas com um objetivo essencial: o de se reconhecer, de aprender e de conhecer melhor a pessoa amada. Conflitos não são, necessariamente, situações destrutivas e que nos levam ao rompimento. Esses são os conflitos vividos por pessoas que querem sempre ter razão, que falam para impor a si mesmas porque não admitem a possibilidade de estarem equivocadas. Os conflitos podem ser muito bons a partir do momento em que você percebe que pode se tornar uma pessoa e um parceiro melhor porque está disposto a olhar para si mesmo e para o outro. Porque acolhe a si mesmo e ao outro. E isso só pode acontecer quando estamos dispostos a ouvir sem criticar. Questionar, sim! Acusar indefinidamente, não! Enfim, falar o que você está sentindo e expor o que não lhe agrada é amar o outro no sentido de dar a ele a chance de se rever, de se trabalhar e de transmutar suas próprias limitações. No entanto, o que vejo são pessoas justificando seu silêncio porque preferem a paz, porque não gostam de brigas ou porque não querem magoar a outra pessoa. Isso é uma grande bobagem, muito mais um escudo que serve para esconder o medo de ser rejeitado, o medo de descobrir que estava errado e o egoísmo por querer parecer o “bom”, o “compreensivo”, o “injustiçado”. Minha bandeira é: “Abaixo o silêncio! Viva a verdade e a coragem de expor o amor”!

09 fevereiro 2007

Receita de vida: As exigências da vida moderna.

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos, que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão. Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja para não lembro bem o que faz, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma). E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações. Ah! E o sexo. Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico. Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são pelo menos 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!! Tomar banho frio com a boca aberta e junto da sua companheira, assim você toma água e escova os dentes enquanto faz sexo. Sobrou uma mão livre? Chame os amigos e seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora tenho de ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho de ir ao banheiro. E já que vou, levo os jornais e a escova de dentes. Autor desconhecido

Carlos Drummont de Andrade

Quero que todos os dias do ano todos os dias da vida de meia em meia hora de 5 em 5 minutos me digas: Eu te amo. Ouvindo-te dizer: Eu te amo, creio, no momento, que sou amado. No momento anterior e no seguinte, como sabê-lo? Quero que me repitas até a exaustão que me amas que me amas que me amas. Do contrário evapora-se a amação pois ao dizer: Eu te amo, desmentes apagas teu amor por mim. Exijo de ti o perene comunicado. Não exijo senão isto, isto sempre, isto cada vez mais. Quero ser amado por e em tua palavra nem sei de outra maneira a não ser esta de reconhecer o dom amoroso, a perfeita maneira de saber-se amado: amor na raiz da palavra e na sua emissão, amor feito som vibração espacial. No momento em que não me dizes: Eu te amo, inexoravelmente sei que deixaste de amar-me, que nunca me amaste antes. Se não disseres urgente repetido Eu te amoamoamoamoamo, verdade fulminante que acabas de desentranhar, eu me precipito no caos, essa coleção de objetos de não-amor.

07 fevereiro 2007

Meu fim de semana foi muuuuuuito bom! Sexta assisti esse filme maravilhoso aí de baixo, juntamente com o Leo e a Kelminha. Sábado dei uma organizada nas minhas coisas e pude realmente constatar que roubaram minha aliança rs, parece piada, depois de tanto tempo eu ainda a tinha mas aparece o "dono" e a leva. A tardinha vi outro filme: " Meu tio matou um cara", bonzinho. A tardinha quase de noite fui à manicure com a Jú e já mais de 20hs é que o "pai" dela aparece para levá-la pra dormir lá, amanhã de manhã ela já estará de volta. Isso é q é um exemplo de pai! rs. Bom agora sim, vem a parte boa: baladinha!!! Juntamos uma turma(eu, Kelma, Leo, Ranieri, Milla, Cheron e Déia) e fomos ao Mr. Charada, foi muito bom. O único contratempo foi a chuva que caiu no começo e a rua da boate alagada...detalhe: descemos com os pés descalços, enfiamos na água e entramos na boate assim rs. Muita comédia! Ainda bem que não éramos os únicos, todo mundo tava chegando assim! Depois de muita diversão ao som da banda Sinapse, fomos comer no Habib's (pra variar). Deixamos os casais em suas respectivas moradas e partimos para a minha, Déia dormiu lá. Fui dormir às 6hs e às 9hs a Júlia me bate no portão...aaaaaaaa queria dormir mais um pouco! Mas tá valendo, a noite foi boa e nós 3 fomos almoçar na casa da Déia...e no finzinho da tarde fomos pro Lago Jacarey, adoro aquele lugar, me lembra muito Brasília. Depois de muito esforço, consegui convencer a Déia de andar de pedalinho comigo e com a Jú. Nossa, até eu acabei ficando com medo também...aquela água verde...ao mesmo tempo que tranquiliza, dá uma paz...também dá um medo... mas foi bom sim, fechamos o domingo com chave de ouro! Porém, como nem só de alegrias se vive, antes de dormir tive mais uma das dores no estômago que venho tendo, acho mesmo que deve ser gastrite. Quase não consigo dormir, quase vou pra emergência e quase não levanto no outro dia pra trabalhar. Ainda bem que a consulta com o clínico geral ficou marcada desde a outra dor que tive. Terça-feira chegou e a meu receio também: o médico passou uma endoscopia pra eu fazer e também um ultrasom abdominal, suspeita: gastrite! (como já esperava). Bom, agora o exame já está marcado, é só esperar e saber o resultado. E torcer pra eu realmente não sentir nada no exame, dão um sedativo pra fazer, mas sei lá, já ouvi falar tão mal desse exame que tenho medo... Que Papai do céu abençoe todos nós! b-JÔ à todos!

A casa do lago

Sinopse: Sentindo que chegou a hora de mudar de vida, a Dra. Kate Forster ( Sandra Bullock ) deixa Illinois, onde morava numa área afastada e onde completou a residência, para trabalhar num movimentado hospital em Chicago. O que reluta em deixar para trás é a bela casa que alugava - espaçosa e artisticamente desenhada, com janelões que se abrem para um lago plácido. Um lugar em que podia sentir seu verdadeiro eu. É uma manhã de inverno em 2006. Na partida, Kate deixa um bilhete na caixa de correio para o próximo inquilino, pedindo que encaminhe a ela a correspondência e dizendo que as inexplicõveis marcas de patas na porta da frente já estavam lá quando ela se mudou. Quando o novo inquilino chega, vê um quadro bem diferente. Alex Wyler ( Keanu Reeves ), um arquiteto talentoso e frustrado, que trabalha numa construção próxima, encontra a casa bem maltratada: suja, empoeirada, coberta de ervas daninhas. E sem qualquer sinal de marcas de patas. A casa possui um significado especial para Alex. Em tempos mais felizes, foi construída por seu distante pai (Christopher Plummer), arquiteto renomado que sacrificou a vida familiar em função da profissional. Alex sente-se em paz ali agora e se compromete a devolver à propriedade sua beleza original. Não dá atenção ao bilhete de Kate até que, dias depois, pintando o píer maltratado pelo tempo, vê um cachorro perdido pisar na tinta fresca em direção à entrada da casa, deixando marcas de patas exatamente onde Kate tinha descrito. Intrigado, Alex escreve a Kate, dizendo que a casa estava vazia antes de ele chegar, sem entender como ela poderia saber do cachorro. Kate, que partira uma semana antes, imagina que ele esteja de brincadeira e responde: "Só por curiosidade, que dia é hoje aí? 14 de abril de 2004". "Não", diz ela. "É dia 14 de abril de 2006". O mesmo dia, com dois anos de diferença. Mas isso é possível? À medida que Kate e Alex continuam a se corresponder, eles confirmam que, apesar de isso ser inacreditável, impossível, estão vivendo em anos diferentes... ambos lutando contra decepções do passado e tentando refazer a vida. Unidos por este estranho fato, a cada semana se abrem mais um com o outro - dividem segredos, dúvidas e sonhos, e acabam se apaixonando. Determinados a superar a distância que os separa e finalmente desvendar o mistério por trás dessa relação extraordinária, desafiam o destino marcando um encontro . Mas, ao tentarem unir seus mundos distintos, podem correr o risco de se perderem para sempre.

02 fevereiro 2007

Conta de amor

Fui ao banco hoje ver a quantas anda minha conta poupança e para minha surpresa não é que depositaram ontem um monte de beijos, abraços e muito carinho. Depositaram também a esperança, o sonho, o desejo, o anseio e também a saudade. Não vou nem sacar nada agora, deixa lá pra render bastante. Assim, quando eu for tirar vai ter tanto sentimento acumulado que todo esse depósito feito terá se transformado na realização de um grande amor. Aí sim, transformarei essa conta poupança, em conta conjunta e desfrutaremos junto da melhor coisa da vida: o AMOR ! (Josy)

01 fevereiro 2007

Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol. É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor . É renascer a cada dia . É aprender a crescer a cada momento . É acreditar no amor. É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza, a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim "caminhar". Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci. Chorei . Sorri . Caí . Levantei . Aprendi . Amei . Fui amado . Perdi . Venci . Vivi . E, principalmente, sou uma pessoa feliz!