28 fevereiro 2007

Amigo, um Ensaio

Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta. Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência. É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas aguas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso. Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava. Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia. Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris. Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação : amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista. (Marcelo Batalha)

23 fevereiro 2007

15 fevereiro 2007

PRECISANDO DE AMOR Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial, presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados? Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia? Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre. Mas conviver com essa "boa companhia" diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos é que é o difícil. No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de) brigas e discussões, (caia fora dessa fria). Não adianta você dizer que depois de três meses apenas que "encontrou o amor de sua vida", porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado. Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações é o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias eficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si. Mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua carência para o (a) parceiro (a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa. Que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o "falso amor" acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume "antigo" de "ter tempo", de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento... Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de "depressivos" e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas "seres cansados de si mesmos...". Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes. Parece careta demais? Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas. Pense nisso e se gostar, passe essa mensagem para frente; quem sabe se juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz? Muita pretensão? Não, só vontade de te ver feliz.
Luis Fernando Veríssimo

14 fevereiro 2007

"(...)Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você, pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto. Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e mude você.” (Martha Medeiros)
Ultimamente sempre tenho lido isto e tô começando a achar que realmente, EU que tenho que mudar, EU que tenho que me despreender de pessoas e coisas que não correspondem ao que EU espero. Coisas jogamos fora ou deixamos de lado, mas e as pessoas? Pode-se jogar fora? Como que se arranca um sentimento que temos por alguém? Como, simplesmente, ser assim, indiferente? Como se pára de pensar em alguém? Não vá me dizer que é ocupando a cabeça, pq mesmo assim algo sempre te fará pensar. Bom, acho que essas coisas não têm respostas, não têm regras, não têm manual a ser seguido. Talvez o tempo (Santo tempo, cura tudo! rs), seja a resposta! Estive pensando em uma frase que sempre vejo escrita em algum lugar, onde diz que amigos são para SEMPRE e que se um dia a amizade acabar é porque não era VERDADEIRA. Mas eu discordo disso, acho que qualquer que seja o sentimento, sempre pode ser verdadeiro enquanto durar e se um dia ele acabar, não quer dizer que tudo o que foi sentido/vivido era falso. Quando eu amei, amei de verdade, mas acabou. Quando fui amiga, fui de verdade, mas a amizade não prevaleceu. Nem por isso amei menos ou fui menos amiga! Nem por isso vou desacreditar do amor e muito menos da amizade. Tudo na vida tem sua razão de ser, mesmo que não saibamos qual é. Um dia quem sabe, descobriremos. Bsss

12 fevereiro 2007

Ponha um tubarão no seu tanque!

"Para quem quer ver, há luz suficiente; para quem tem disposição contrária, há muita obscuridade."

(Blaise Pascal)

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém,as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe

congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto.

Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard, observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.

Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.

Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da Humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.

Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar!!!

(Markos Loko)

Abaixo o silêncio!!!

Não expor o amor é impedir a própria evolução e a do outro...
Todos nós, quando nos apaixonamos e investimos num relacionamento, sentimos medo de perder a pessoa amada. Por conta disso, passamos a medir nossas atitudes e, especialmente, nossas palavras. Acreditamos que o silêncio seja uma espécie de garantia, como se o fato de a outra pessoa não saber o que nos incomoda ou o que nos faz sentir inseguros a impedisse de querer ir embora! É verdade que corremos o risco de criar conflitos difíceis ao expormos o que não estamos gostando na relação, mas o silêncio não é, de forma alguma, sinônimo de que está tudo bem! Muito pelo contrário, pois não há oportunidade de crescimento quando o que é sentido não é exposto, não é manifestado... Além disso, considero extremamente injusto com o outro não dar a ele a chance de rever suas atitudes, de mudar seu comportamento e tentar evoluir, aprender novas maneiras de compartilhar e de viver a dois. Relacionar-se é uma chance preciosa de crescer e enxergar questões que sozinhos não poderíamos! Mas quando nos fechamos e preferimos “fingir” (mesmo que não seja por maldade) que está tudo ótimo, desperdiçamos essa chance e estagnamos, simplesmente para não termos de olhar para o que incomoda, para o que dói e não termos de admitir que há algo a ser trabalhado, seja em nós mesmos ou no outro! Um relacionamento baseado na aparente indiferença nunca poderá revelar se estamos agindo corretamente ou não. Ficamos presos às nossas verdades, aos nossos motivos e às nossas razões e perdemos a riqueza que existe no outro. E, assim, quando já não dá mais para tolerar o inevitável, tudo acaba e ficamos com a sensação de que nada realmente intenso e verdadeiro foi vivido, compartilhado, trocado e aprendido! Sugiro que você se exponha, se torne vulnerável, corra o risco de criar conflitos, mas com um objetivo essencial: o de se reconhecer, de aprender e de conhecer melhor a pessoa amada. Conflitos não são, necessariamente, situações destrutivas e que nos levam ao rompimento. Esses são os conflitos vividos por pessoas que querem sempre ter razão, que falam para impor a si mesmas porque não admitem a possibilidade de estarem equivocadas. Os conflitos podem ser muito bons a partir do momento em que você percebe que pode se tornar uma pessoa e um parceiro melhor porque está disposto a olhar para si mesmo e para o outro. Porque acolhe a si mesmo e ao outro. E isso só pode acontecer quando estamos dispostos a ouvir sem criticar. Questionar, sim! Acusar indefinidamente, não! Enfim, falar o que você está sentindo e expor o que não lhe agrada é amar o outro no sentido de dar a ele a chance de se rever, de se trabalhar e de transmutar suas próprias limitações. No entanto, o que vejo são pessoas justificando seu silêncio porque preferem a paz, porque não gostam de brigas ou porque não querem magoar a outra pessoa. Isso é uma grande bobagem, muito mais um escudo que serve para esconder o medo de ser rejeitado, o medo de descobrir que estava errado e o egoísmo por querer parecer o “bom”, o “compreensivo”, o “injustiçado”. Minha bandeira é: “Abaixo o silêncio! Viva a verdade e a coragem de expor o amor”!

09 fevereiro 2007

Receita de vida: As exigências da vida moderna.

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos, que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão. Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja para não lembro bem o que faz, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma). E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações. Ah! E o sexo. Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico. Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são pelo menos 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!! Tomar banho frio com a boca aberta e junto da sua companheira, assim você toma água e escova os dentes enquanto faz sexo. Sobrou uma mão livre? Chame os amigos e seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora tenho de ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho de ir ao banheiro. E já que vou, levo os jornais e a escova de dentes. Autor desconhecido

Carlos Drummont de Andrade

Quero que todos os dias do ano todos os dias da vida de meia em meia hora de 5 em 5 minutos me digas: Eu te amo. Ouvindo-te dizer: Eu te amo, creio, no momento, que sou amado. No momento anterior e no seguinte, como sabê-lo? Quero que me repitas até a exaustão que me amas que me amas que me amas. Do contrário evapora-se a amação pois ao dizer: Eu te amo, desmentes apagas teu amor por mim. Exijo de ti o perene comunicado. Não exijo senão isto, isto sempre, isto cada vez mais. Quero ser amado por e em tua palavra nem sei de outra maneira a não ser esta de reconhecer o dom amoroso, a perfeita maneira de saber-se amado: amor na raiz da palavra e na sua emissão, amor feito som vibração espacial. No momento em que não me dizes: Eu te amo, inexoravelmente sei que deixaste de amar-me, que nunca me amaste antes. Se não disseres urgente repetido Eu te amoamoamoamoamo, verdade fulminante que acabas de desentranhar, eu me precipito no caos, essa coleção de objetos de não-amor.

07 fevereiro 2007

Meu fim de semana foi muuuuuuito bom! Sexta assisti esse filme maravilhoso aí de baixo, juntamente com o Leo e a Kelminha. Sábado dei uma organizada nas minhas coisas e pude realmente constatar que roubaram minha aliança rs, parece piada, depois de tanto tempo eu ainda a tinha mas aparece o "dono" e a leva. A tardinha vi outro filme: " Meu tio matou um cara", bonzinho. A tardinha quase de noite fui à manicure com a Jú e já mais de 20hs é que o "pai" dela aparece para levá-la pra dormir lá, amanhã de manhã ela já estará de volta. Isso é q é um exemplo de pai! rs. Bom agora sim, vem a parte boa: baladinha!!! Juntamos uma turma(eu, Kelma, Leo, Ranieri, Milla, Cheron e Déia) e fomos ao Mr. Charada, foi muito bom. O único contratempo foi a chuva que caiu no começo e a rua da boate alagada...detalhe: descemos com os pés descalços, enfiamos na água e entramos na boate assim rs. Muita comédia! Ainda bem que não éramos os únicos, todo mundo tava chegando assim! Depois de muita diversão ao som da banda Sinapse, fomos comer no Habib's (pra variar). Deixamos os casais em suas respectivas moradas e partimos para a minha, Déia dormiu lá. Fui dormir às 6hs e às 9hs a Júlia me bate no portão...aaaaaaaa queria dormir mais um pouco! Mas tá valendo, a noite foi boa e nós 3 fomos almoçar na casa da Déia...e no finzinho da tarde fomos pro Lago Jacarey, adoro aquele lugar, me lembra muito Brasília. Depois de muito esforço, consegui convencer a Déia de andar de pedalinho comigo e com a Jú. Nossa, até eu acabei ficando com medo também...aquela água verde...ao mesmo tempo que tranquiliza, dá uma paz...também dá um medo... mas foi bom sim, fechamos o domingo com chave de ouro! Porém, como nem só de alegrias se vive, antes de dormir tive mais uma das dores no estômago que venho tendo, acho mesmo que deve ser gastrite. Quase não consigo dormir, quase vou pra emergência e quase não levanto no outro dia pra trabalhar. Ainda bem que a consulta com o clínico geral ficou marcada desde a outra dor que tive. Terça-feira chegou e a meu receio também: o médico passou uma endoscopia pra eu fazer e também um ultrasom abdominal, suspeita: gastrite! (como já esperava). Bom, agora o exame já está marcado, é só esperar e saber o resultado. E torcer pra eu realmente não sentir nada no exame, dão um sedativo pra fazer, mas sei lá, já ouvi falar tão mal desse exame que tenho medo... Que Papai do céu abençoe todos nós! b-JÔ à todos!

A casa do lago

Sinopse: Sentindo que chegou a hora de mudar de vida, a Dra. Kate Forster ( Sandra Bullock ) deixa Illinois, onde morava numa área afastada e onde completou a residência, para trabalhar num movimentado hospital em Chicago. O que reluta em deixar para trás é a bela casa que alugava - espaçosa e artisticamente desenhada, com janelões que se abrem para um lago plácido. Um lugar em que podia sentir seu verdadeiro eu. É uma manhã de inverno em 2006. Na partida, Kate deixa um bilhete na caixa de correio para o próximo inquilino, pedindo que encaminhe a ela a correspondência e dizendo que as inexplicõveis marcas de patas na porta da frente já estavam lá quando ela se mudou. Quando o novo inquilino chega, vê um quadro bem diferente. Alex Wyler ( Keanu Reeves ), um arquiteto talentoso e frustrado, que trabalha numa construção próxima, encontra a casa bem maltratada: suja, empoeirada, coberta de ervas daninhas. E sem qualquer sinal de marcas de patas. A casa possui um significado especial para Alex. Em tempos mais felizes, foi construída por seu distante pai (Christopher Plummer), arquiteto renomado que sacrificou a vida familiar em função da profissional. Alex sente-se em paz ali agora e se compromete a devolver à propriedade sua beleza original. Não dá atenção ao bilhete de Kate até que, dias depois, pintando o píer maltratado pelo tempo, vê um cachorro perdido pisar na tinta fresca em direção à entrada da casa, deixando marcas de patas exatamente onde Kate tinha descrito. Intrigado, Alex escreve a Kate, dizendo que a casa estava vazia antes de ele chegar, sem entender como ela poderia saber do cachorro. Kate, que partira uma semana antes, imagina que ele esteja de brincadeira e responde: "Só por curiosidade, que dia é hoje aí? 14 de abril de 2004". "Não", diz ela. "É dia 14 de abril de 2006". O mesmo dia, com dois anos de diferença. Mas isso é possível? À medida que Kate e Alex continuam a se corresponder, eles confirmam que, apesar de isso ser inacreditável, impossível, estão vivendo em anos diferentes... ambos lutando contra decepções do passado e tentando refazer a vida. Unidos por este estranho fato, a cada semana se abrem mais um com o outro - dividem segredos, dúvidas e sonhos, e acabam se apaixonando. Determinados a superar a distância que os separa e finalmente desvendar o mistério por trás dessa relação extraordinária, desafiam o destino marcando um encontro . Mas, ao tentarem unir seus mundos distintos, podem correr o risco de se perderem para sempre.

02 fevereiro 2007

Conta de amor

Fui ao banco hoje ver a quantas anda minha conta poupança e para minha surpresa não é que depositaram ontem um monte de beijos, abraços e muito carinho. Depositaram também a esperança, o sonho, o desejo, o anseio e também a saudade. Não vou nem sacar nada agora, deixa lá pra render bastante. Assim, quando eu for tirar vai ter tanto sentimento acumulado que todo esse depósito feito terá se transformado na realização de um grande amor. Aí sim, transformarei essa conta poupança, em conta conjunta e desfrutaremos junto da melhor coisa da vida: o AMOR ! (Josy)

01 fevereiro 2007

Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol. É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor . É renascer a cada dia . É aprender a crescer a cada momento . É acreditar no amor. É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza, a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim "caminhar". Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci. Chorei . Sorri . Caí . Levantei . Aprendi . Amei . Fui amado . Perdi . Venci . Vivi . E, principalmente, sou uma pessoa feliz!