17 abril 2007

Brincadeira de criança como é bom, como é bom!

Ontem fui a um aniversário de uma amiguinha de escola da Jú. Aconteceu nesses espaços reservados pra criançada dentro dos shoppings, cheios de brinquedos eletrônicos e coisa e tal... Foi bem divertido, tiramos foto adesiva na maquininha, brincamos no carrinho bate-bate e até de corrida de cavalo eu participei...parecia uma criança vibrando pro meu cavalinho ganhar rs.
Na sexta foi o casamento da minha amiga Kelma, uma das minhas melhores. Quanta coisa me passou na cabeça na hora da cerimônia, lembranças, promessas e desilusões. Ainda bem que nunca sonhei em casar no religioso, se não minha decepção teria sido ainda maior. Jurar diante de todos e dentro de uma igreja e no fim nada dar certo...não que o casamento civil seja menos importante, na minha opinião é até mais, pq é lá que assinamos o "contrato", mas na igreja tem toda uma magia em volta. Ainda bem que para recebermos as bênçãos de Deus, não precisamos casar de véu e grinalda como a tradição mostra.
Cabe a nós (casal) levar a sério e respeitar o limite, o direito e a vida do outro.
Mas amor só não basta. É preciso muito mais!
É preciso companheirismo, amizade, cumplicidade. O casal precisa primeiramente ser cúmplice um do outro. Ter respeito, ter "vista grossa", ser "surdo" e "mudo" muitas vezes.
É preciso também as vezes ser "pai" e "mãe" do outro, entendê-lo quando nem ele mesmo se entende. Calar quando for preciso ou não tiver nada de útil a acrescentar. Dividir não só as coisas boas, mas também e principalmente as coisas mais chatinhas ( o aluguel, as contas, a tristeza).
Dividir o prazer, o calor, o chuveiro e a cama. Dividir a comida, as tarefas de casa, o lazer, a preocupação.
É preciso batalhar junto, crescer junto para poder viver bem junto.
E claro: saber dar e receber amor!
(escrito ontem - 16/04)